Falar de medicamento pode soar estranho para um Quiropraxista. Afinal, baseamos todos os nossos procedimentos por vias manuais e físicas. Porem como todos sabem a medicação do paciente quem vem ao Quiropraxista deve ser entendida como parte integrante do histórico clínico.
O que observamos é que, na maioria das vezes, os pacientes vem ao consultório queixando-se do remédio que não faz o efeito esperado, especialmente se a condição for uma hérnia discal.
A hérnia discal acontece quando o disco que está entre as vertebras cria um pequeno abaulamento em direção a medula ou em direção as raízes nervosas situadas nos forames intervertebrais.
Como o disco é uma estrutura física com uma certa densidade, ao ocupar o espaço da medula espinal ou nervo, acaba comprimindo a passagem da função neurológica normal dos nervos acometidos.
Ao mesmo tempo ocorre o processo inflamatório na região acometida.
Por esta breve explicação podemos observar que a utilização de fármacos está limitada a melhora do processo inflamatório. Agora, quem poderá descomprimir a passagem das estruturas neurológicas? Sendo essas estruturas a causa do problema.
Então entra o Quiropraxista, que através de procedimentos manuais e físicos, visa restaurar a função neurológica e mecânica da região acometida.
Se o tratamento for feito por medicamentos, irá nos faltar a parte mais importante nesta condição, que é a solução da causa do problema, ou seja, descomprimir o nervo.
A reabilitação física através da Quiropraxia é tão importante que transforma a medicação em um item secundário ao tratamento.
fonte: http://www.quiropraticando.blogspot.com/2012/02/por-que-os-remedios-tem-sua-acao.html